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Todos querem saber do bloqueio às redes sociais nas Delegacias do Rio

Sindpol RJ Comente 08.09.11 1463 Vizualizações Imprimir Enviar

O GLOBO procurou o SINDPOL RJ para saber da denúncia de bloqueio às redes sociais nas delegacias, feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Hoje, nosso presidente Carlos Gadelha deu entrevista ao vivo pela Rádio BandNews FM RJ, sobre o mesmo assunto.

Veja matéria publicada em OGLOBO:

Polícia Civil do Rio bloqueia acesso às redes sociais nas delegacias

07/09/11 – Renata Monty e Bernardo Barbosa
Aliadas das investigações policiais, as redes sociais foram banidas da rotina de inspetores e delegados da Polícia Civil do Estado do Rio há uma semana. A mobilização por meio de Twitter e Facebook para o movimento ‘Cumpra-se a lei’ – organizado por agentes para cobrar melhorias nas condições de trabalho do setor – é a principal suspeita para o bloqueio repentino, segundo o sindicato da categoria (Sindpol/RJ).

De acordo com o órgão, a medida vai na contramão do trabalho dos policiais, que, em 90% dos casos envolvendo tráfico de drogas, crimes de grupos organizados e desaparecimento de pessoas, utiliza informações coletadas nas redes.

– Esses canais são fundamentais para buscar pistas e encontrar suspeitos. Já localizamos traficantes e outros pedófilos com base nesse banco de dados, que é aberto e gratuito. Suspeitamos de retaliação ao nosso movimento, que promete uma passeata no próximo dia 29, divulgada pela internet – afirma Carlos Gadelha, presidente do Sindpol/RJ.

Um dos exemplos utilizados por Gadelha para confirmar a necessidade do acesso às redes foi o caso do estudante Sérgio Martins da Silva Filho, de 14 anos, desaparecido em julho, e localizado através do Orkut em Madureira, na Zona Norte do Rio. À época, uma amiga do rapaz contou que ele faltara à aula para ir a um “orkontro” – reunião feita semanalmente por jovens que se comunicam pelo Orkut – na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.

– O acesso às redes agiliza o trabalho investigativo, mas atualmente trabalhamos em um esquema ‘dá seu jeito’. Não temos computadores, nem acesso à internet. Fazemos tudo na base da boa vontade, com laptops emprestados dos colegas – afirma um comissário de polícia que trabalha há 30 anos na área de investigações e que não quis se identificar.

O diretor jurídico do Sindpol/RJ, Francisco Chao, defende o uso monitorado das redes nas unidades da polícia:

– Todos que entram no sistema da polícia precisam colocar sua senha. Portanto, não vejo motivos para a restrição ao acesso. Quem fizer mau uso, será punido – defende.

Por telefone, o delegado André Drumond, responsável pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT), disse que a restrição ocorreu devido ao recadastramento dos perfis de acesso. Segundo Drumond, o procedimento faz parte de uma rotina administrativa. O delegado afirmou que inclusive o acesso às redes sociais já estava liberado para alguns membros da Polícia Civil:

– Qualquer coisa diferente disso, é mentira. Isso (recadastramento) sempre aconteceu e vai continuar acontecendo.

Segundo Drumond, o recadastramento teve início na semana passada e deve terminar até sexta-feira (9). O presidente do Sindpol disse que não houve nenhum aviso sobre o assunto por meio do boletim de informações da Polícia Civil ou pela intranet da instituição.
Fonte: OGLOBO

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